quarta-feira, novembro 29, 2006

Até o presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria concorda...

20/11/2006 - O Estado de São Paulo, caderno LINK

"Não é de se estranhar, portanto, que [Luiz Paulo] Barreto ache que a indústria fonográfica tenha tomado uma decisão equivocada ao anunciar, no mês passado, que abriria processos contra 20 brasileiros acusados de fazer download ilegal de faixas em mp3.'Se começarmos a tentar penalizar todos os garotos de 15, 12 ou 13 anos que estão baixando música em casa, nós vamos perder essa guerra', destaca.'Esse não é o caminho.'"

E eu concordo. Eles irão perder com isso. MP3 (aquele "padrão" de 128 kbps em 44 kHz) não tem realmente uma qualidade de cd, comparando a mesma música é muito nítida a diferença. Acho que se os preços dos cds abaixassem mais (ficasse em torno de 15-20 reais estorando), com certeza teriam mais vendas.

Pra mim mp3 é o fator determinante se o artista realmente é merecedor da compra de um cd ou até mesmo de ir a um show. Dependendo do artista, tem que esperar muito pra comprar um cd, pra deixar abaixar o preço.

Durante 2007, Luiz Paulo Barreto, e outros, irão formular melhores leis para isso.

Mas de fato irei ressaltar um negócio: Tirar o mp3 da ilegalidade não é porque "muito tempo estava ilegal", pois muitas outras coisas também são, mas nem por isso irão fazer leis para tornarem legais. É devido as pessoas que querem se aproveitar da brecha na lei pra sair processando e porque mp3 de modo algum é relacionado diretamente com a pirataria (afinal todo produto pode ser pirateado).

3 comentários:

Descharth disse...

O problema nãoestá em quem faz o download que é aquele que tira e sim em quem faz o upload ou seja o que disponibiliza o link para ser copiado... a defesa esta errada,,, tem que se partir do senguinte parametro... existe uma troca de dados,, esses dados são confidenciais, abrir e expo-los sem uma ordem judicial fre o direito de privacidade...
com essa argumentação nao ha juiz nomundo que tnha dado ganho de causa aos pirateados,,,, o pc é igual a sua casa, conta bancária ou convrsa telefonica,,, é particular e ir contra isso é ir contra seus direitos,,,,,

Caquito disse...

No caso das músicas, a prática e a lei entram em uma contradição.

Se eu comprar um cd e fazer uma cópia em fita cassete, em um outro cd, segundo a lei (ver no link da petição na outra postagem) estou infringindo as leis de direitos autorais. Porém, a idéia não é vender, não é comercializar. É apenas para meu uso pessoal, minha praticidade.

Se eu tocar o cd que não possuo realmente com o intuito comercial (em casas noturnas, festas abertas ao público, coisas do tipo), aí sim estou ferindo a lei.

Existem outros casos sobre a música, mas só dei um exemplo de como é absurdo sair processando as pessoas porque você tem música gravada em um cd, mas que você comprou e deixou de canto, pra não arranhar (é o que eu faço).

No caso geral, se você considerar o mp3 como arquivo, e disponibilizar, também acho que é um problema seu, não dos outros que pegam (como você mesmo disse). Porém, é a mesma coisa que emprestar um jogo para um amigo seu, só que em vez de 1, pra milhões.

Para os produtos artísticos como música e filmes, acho que é muito melhor ter leis mais flexíveis e acabar com os preços altos da arte e tornar acessível a todos, do que tratar ela como um arquivo/software, que aí sim deveria ter uma legislação mais rigorosa. Mas ainda sim, visando a abaixar os preços absurdos e abusivos de certos produtos (Windows, Office, Norton...)

Anônimo disse...

Para mim, é como você disse. Se o cantor for bom, quem gostar realmente irá aos shows e comprará cd's "originais".
Acho que o maior problema está na pirataria de filmes e seriados. Não vejo problema nenhum baixá-los (mesmo pq assisto todos os seriados assim), o problema está em vendê-los, ou seja, obter lucros por aquilo que não é seu de direito!!!
Abraços!